Brasil tem um dos maiores desafios éticos na Comunicação latino-americana
De acordo com a publicação, além da ética, a Covid-19 intensifica os riscos de ataques cibernéticos, a lacuna de gênero e impõe maior profissionalização e desenvolvimento de competências em Comunicação Estratégica e Relações Públicas na América Latina.
O estudo aponta que uma em cada duas pessoas que exercem a profissão na região enfrentou desafios éticos no trabalho diário durante o último ano. Esses estão relacionados ao uso de bots para gerar respostas nas redes sociais e à exploração de dados pessoais do público por meio da análise de big data.
Outro ponto levantado são as questões estratégicas de forma regional. A maioria dos respondentes (39,4%) apontou ‘enfrentar a evolução digital e a web social’, a qual se mantém desde 2016 como a principal. Já a menos relevante é ‘acabar com os problemas de gênero em diferentes níveis’ (16,2%).
Com relação ao desenvolvimento de competências, há uma diferença entre homens e mulheres. Enquanto elas acreditam em suas habilidades de negócios e Comunicação, eles valorizam significativamente mais as de dados e tecnologia.
Esta disparidade também é sentida na ocupação delas nas empresas. O LCM mostra que a maioria dos profissionais é de mulheres em mais da metade dos departamentos e órgãos de Comunicação. No entanto, uma em cada duas atinge cargos de gestão.
Com avaliação ainda de dados como o salário e níveis de excelência nos departamentos de Comunicação, o LCM é organizado pela Associação Europeia de Educação e Pesquisa em Relações Públicas (Euprera) e compõe o Monitor de Comunicação Global.